domingo, 1 de setembro de 2013

"Nasceram flores no canto de um quarto escuro,
mas eu te juro, são flores de um longo inverno"
-Otto.




Setembro é feito pra viver. Pra acabar com o clichê, o miserê o e-se-des-se.
Setembro traz aconchego.
Foi setembro que me pariu.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Desjornalizando

Reformas antidemocráticas, medidas que atingiam diretamente a classe trabalhadora
e sindicatos,tudo isso não foi levado em conta ao noticiar a morte da primeira ministra britânica, Margareth Tatcher. Todas as vezes representada como uma mulher comedida e a favor de seu povo.

Mas, quem se importa? Mário Quintana mesmo já havia dado o alerta: "Para o portão de inscrição de cemitério: A morte não melhora ninguém". Tampouco alguém que motivou um conflito tão desnecessário e desigual, a saber: A guerra das Malvinas, contra a Argentina. Mas, a mídia melhora e, até mesmo, enaltece ainda mais certas personalidades políticas, em detrimento de outras. Como foi o caso da veiculação da morte de Hugo Chávez em sua carreira como estadista.

O ex presidente da Venezuela ficou um tempo considerável no poder, tal qual Margareth Tatcher. Enquanto o líder da venezuela reduzia em 30% os índices de pobreza em seu país, Margareth Tatcher, privatizava estatais e desempregava parte da população, em uma Inglaterra que já não andava com uma economia favorável. Dessa forma, foi posto em prática o conceito de neoliberalismo.

Bla bla blas à parte, Hugo chávez era inconformado, talvez muito sonhador, com certeza populista. Margareth Tatcher era prática, pragmática,e ,com certeza, conservadora. Uma leitura política imparcial equilibraria os comentários estapafúrdios, propositais, no entanto, de "especialistas" da grande mídia.

No mínimo, Margareth Tatcher, deveria ser culpada ao menos por isto: Levar políticos de
esquerda, como Hugo Chávez ao poder. Uma grande ironia no final das contas.

We are not burros.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

RT do dia.

" Se Yoani fosse americana e recebesse $$ de países estrangeiros para atacar
os EUA, ela também viveria em Cuba, mais especificamente em Guantánamo."

É uma pena que a esquerda no Brasil já esteja pela hora da morte, por que,
vejamos, mesmo recebendo dinheiro de outros países (capitalistas, claro), não acredito que Yoani consiga reunir um arsenal político-militar pra tirar os irmãos Castro do poder. Se assim fosse, não teria hesitado em entrar pra história.

Além do mais, com essa relativa possibilidade para encontrar noticías que os grandes meios não nos mostram, devido à falta de interesse destes, obviamente, está mais claro perceber qual a intenção de mostrar Cuba como um país fechado, vítima de seu sistema e sem liberdade. O que realmente não está claro, ainda, é, por que a juventude que se diz de esquerda colabora pra que apoiemos ainda mais o pensamento que alimenta o discurso dos reacionários, ao levantar uma bandeira tão indigna de luta quanto aquela que rebatem.


Pra mim, não se trata exatamente de uma causa, mais me parecem vozes que apóiam um socialismo do qual, de certo modo, não conhecem fundamentalmente. Ou se trata de pirraça. E, se assim for, nós estamos muito mal representados.

O que eu vejo, mesmo, é uma agitação desmedida, descaradamente despropositada sobre uma
mulher que apenas deseja democracia. E não é isso que a pretensa esquerda no Brasil busca? Ou eles acreditam mesmo que nós vivemos na plenitude dos direitos iguais para todos?