sábado, 30 de agosto de 2008

No Meio do Caminho

Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma povoada de sonhos eu tinha...

E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.

Hoje segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.

E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
(Olavo Bilac)
lindo, lindo,lindo.O ruim mesmo é o chute no traseiro

Um comentário:

Jaya Magalhães disse...

Ei, moça!

Tão gostoso teu comentário simpático em meu canto. Obrigada, viu? Fica a vontade pra aparecer sempre que quiser. Vou gostar de recebê-la.

Sobre teu post, eu achei lindo. Rs. E fiquei sorrindo da tua conclusão.

Ah, e os cantores do teu setembro tocam em todas as minhas estações. Gostei de notar!

Beeeijo.