Lembro que saí de Júpiter até sol a fim de te pagar um café,entre papos prosaicos pousei minha mão entre as suas,insegura..mas segura da decisão.Não sabia se ía encontrar alguém que me surpreendesse,na verdade sei que crio personagens p meu mundo anormal- Ah vida real,tchau!
..e te diferencio pelo simples fato de ignorar meu olhar, de não se importar com meus trejeitos e de nem ao menos corresponder ao meu melhor sorriso e toda essa falta de você p mim me fascina!talvez porque eu seja uma masoquista-sentimental-que não dá valor ao Vênus que se romantiza todo ao me ver e chora por dentro quando encerro seu discurso estupidamente.. mas você!..você me é tão indiferente quanto o ballet está p análise gráfica e essa p biblioteconomia e política externa(qual será a sua?)..e se quando você notou a parte em mim que menos gosto e decidiu menosprezar,ai então entendi que esse teu olhar é pouco p mim..dizer tudo isso pode esquizofrenizar minha fantasia e perder uma das minhas mórbidas alegrias, a alucinação que é ser invisível em teus pensamentos-Porque Ah!se eu aguento ouvir outro não! prefiro continuar no meu monobloco, você não vai precisar me cobrar amor e eu não fugirei das contas que ficaram p acertar,estamos combinados então?
10 comentários:
O fascínio e a repulsa andam de mãos dadas, mas em linhas paralelas... Podem não se cruzar, ao mesmo tempo, mas com certeza conversam e, quando ninguém está olhando, trocam rapidamente de lugar.
É tão complexo o ser humano. Tenho essa compulsão de querer conhecer sempre novas pessoas e novos jeitos e novas formas. Não compreendo as pessoas que não tem essa vontade. E a repulsa creio, seja um dos meios mais crueís de machucar uma pessoa. Não o não em si, mas o não acompanhado de indiferença.
Abraço,
R.Vinicius
E as palavras dança... formando lembranças e desejos... Entre músicas que nos cortam e costumes que no consome... A vida... Sempre mais real...
Belas palavras...
:*
Ah...
Eu catei os Hermanos, e quis ir pra Paquetá, definitivamente. Catei Engenheiros e fiquei pensando em outra nota: eu que não amo você.
Engraçado, né? Isso de guardar os sentimentos. Enlaçar. Viver bem na indiferença alheia porque assim, pelo menos, o nosso vidro tá protegido. É o clássico: ele sem saber, ela sem falar. E aí, do depois, a coragem é quem retrata. Ou não.
Fato é que gostei do texto, moça. Teus devaneios casam com os meus. De hoje, de ontem, de amanhã. Eu gosto que seja assim.
Deixa eu continuar a esquizofrenizar minha fantasia, também. Porque gritar pra realidade, tá difícil, agora.
(:
Beijos no teu jardim.
Eu não abro mão de esquizofrenizar minha fantasia. Vai ver só sei viver assim, esquizofrenizando as coisas para sentir o mundo mais real.
Beijos, moça :)
Pq será que nascemos inconstantes assim?
adoreei *-*
Atualiza, caraaaaaaaaaan!
(:
É! Coisa inquietante o desprezo, atiça, desejo.
Quanto ao rítimo é uma delícia, dançante seu texto.
Vlw! Bjs, K.
Sim, estamos combinados então...
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