sábado, 3 de abril de 2010

requiem para nós

Tá lá, tudo que eu te dei.Toda aquela pequena parte que é, ou foi ou talvez nem seja mais só tua.Imotivada.Joguei no canto mesmo l-a-r-g-u-ei.Tem certos sentimentos que parecem inomináveis, não tem uma língua nesse mundo que possa soletrá-lo, mas o corpo sente.Cansaço.A exaustão de viver implorando atenção e apontando indícios de que, que o amor é grande e suficiente, e de se chorar de tão arrumadinho..mas já ouvi dez dez mil dez milhões de vezes "não trate como prioridade quem te trata sem atenção".E hoje o telefone parou de tocar sem ao menos eu ter esperado.Não espero mais.Sim,disso eu fui a vítima.A vítima, entendeu? dos tratamentos de choque que as palavras não tinham pena de me mortificar,e eu aguentava inúmeras críticas,olhares de deboche, sarcasmo,aguentei o peso da convivência e que conviver com loucos, mais louco se é. Nada mais justo depois de tantos e tantos e tantos contratempos prolongar essa distância e fazer valer o que eu achava que não tinha força pra conseguir.Vamo arrancar esse pedaço estragado, por nós mesmo, ou então deixa lá apodrecendo ainda mais em você,aliás eu sei que você adora isso, de sofrer e se martirizar e cortar-se até sair a última gota de sangue.Em mim, é inominável.
Dou o adeus, ou o requiem.Você é tácita nisso, né menina?então:procure-me em qualquer confusão.

3 comentários:

Talita Confusão! disse...

Quer um casulo emprestado?

Descansa, e não desiste.
paz e flores.
=*

Paulinha disse...

As vezes o q achamos q era amor pode ser só acomodação... Nada como o tempo para mostrar o melhor.

Beeijo!

Karol Gonçalves disse...

"l-a-r-g-u-ei."
Vou me inspirar em vc, tentarei..
E que venha a confusão!