sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

poeverberando

Desentoa, cara
Queria desejar para o excesso de um nada só
Um digno foda-se.
(Um e mais Um)

Vejo o Arnaldo Antunes e isso me dá uma crise existencial,
penso em Rimbaud, Artaud, Flores do Mal
E tudo fica cada vez mais anormal,
Como se pedras rolassem em sons de rolling stones
Enquanto espero Bob Dylan, sorrindo com um cigarro na boca
Como se fosse amigo.


Cerveja gelada
Desencontro e, por favor, um apraz
Tudo se resolve com um pouco de dinheiro, ou mais
Especialíssimo sábado para você que não tem dente
E espera contente na fila ser o próximo paciente.


Droga, a poesia acabou.

2 comentários:

Jaya Magalhães disse...

Te abraço sempre. Ainda mais quando você faz poemas com fotografias. Porque eu li assim, fotografado.

FELIZ O MUNDO, pra você, que é linda.

Zita disse...

Eu te vi alcoolizada, gritando essas palavras.
foda-se!