terça-feira, 19 de julho de 2011

É de todo nosso

estou assustada demais pra tanto amor que se solta de mim. Por tanta coisa que eu quis guardar, como se amor não fosse repartido, por tantas risadas que dei já antecipando uma certa tristeza, por todas as coisas que escrevi e ouvi tentando fundamentar uma explicação. E por que agora essa coisa toda já não é mais tão triste, dei pra incitar cada cantinho meu a dizer repetidamente preciso de uma nova forma de amar .

E tentar pular pra esse parágrafo imaginando todas as possibilidades do novo amor é tão (in)aceitável quanto discar e dizer que tô apaixonada por esses dois cachinhos que teimam em cair nos seus olhos e não me recuso em desviar daquela história, por que você, meu caro, é a das melhores. É simplesmente não poder. É reajuntar tudo que construi. Retirar ciúmes e desencontros, colocar pro lado e deixar o bolso do coração mais leve.
É de cantarolar In the end dos beatles pra encorajar.

É de chegar a pedir que se cante baby de Caetano esperando dizer que comigo vai tudo azul apesar daqueles dias cinzas os quais você se recorda. E eu penso cadê você antes. Mas estamos com relógios ajustados pela primeira vez, in fact. E dai que não dá pra racionalizar muita coisa por que agora eu quero mesmo é que meu coração se rache em um copo de cerveja bem gelada, e brinque feito criança pulando amarelinha na rua, enquanto admiro seus cachos de menino solto.

É que amor, minha gente, é de todo nosso e mais ninguém.

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